Semana passada saiu a notícia que o criador do Opera havia disponibilizado um novo navegador na Internet em sua versão estável, um navegador para usuários avançados e com um layout inovador. Eu como um entusiasta da tecnologia não me contive e baixei o navegador para testá-lo e provar por A mais B se ele é tudo isso que a galera “especializada” vem falando.
Jon von Tetzchne inovou a disputa de navegadores com seu Opera em meados de 1996, por pelo menos 15 anos era o navegador pioneiro, que trazia as novidades para que os gigantes, diga-se de passagem Chrome e Firefox, “chupinhassem” as ideias e com as maiores fatias do mercado, sobressaíssem como os inovadores e os fodolentos da tecnologia.
Quando Android começou a ser o Android que conhecemos, o Chrome Mobile era um navegador muito ruim, consumia muita memória, travava os smartphones (Inclusive Iphones) e o navegador mais adorado pelos usuários med & high ends era o Opera. Mas tudo começou a ruir quando por algum motivo que até hoje desconheço, re desenvolveram o Opera com o núcleo Chromium (mesmo utilizado pelo… Chrome), aí a bagaça desandou. Talvez seja por isso que seu criador preferiu vender o projeto todo e recomeçar, com outro conceito.
Este projeto é o Vivaldi, mesmo nome de Antonio Lucio Vivaldi, um grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio, e inspirado neste estilo Jon criou o seu tal “novo conceito”.
Para instalar Vivaldi, primeiramente devemos baixar o navegador em seu site oficial, confira a versão correta de seu sistema operacional, existem várias versões de instalador, no meu caso é Windows 64 Bits. E mano que página principal é essa? Me conquistou, nostalgicamente Hipster.
Ele não possui aplicativos para nenhum sistema móvel, Android, Windows ou IOS, por enquanto.
Após a realização do download, ao realizar instalação, escolher o modo avançado, pois como ainda é um projeto embrionário, se clicar roboticamente em NExt, ele será instalado em Inglês. No modo avançado você consegue escolher idioma, personalizar a barra de favoritos, cores de guias, dentre outras. Após instalação recomendo ir até as opções, ele é bastante maleável, podendo ser inteiramente configurável. O mesmo importa configurações dos navegadores mais conhecidos (IE, Edge, Firefox, Chrome & Opera) de forma efetiva, isso foi um excelente ponto positivo.
Apesar de fornecer o que promete em relação à usuários avançados, a customização e importação, o navegador peca em desempenho. Consome bastante memória, para se ter ideia, uma gia aberta estava consumindo 200Mb enquanto o Chrome, com 5 abas abertas e mais extensões (Adblock, IE Tab) somando todos os processos chegava a 160Mb. Acredito que esta diferença acontece em razão da ausência da opção “impedir que o navegador execute aceleração pela GPU do dispositivo”, esta opção no Chrome se for desativada melhora notoriamente o desempenho e infelizmente o Vivaldi não a possui. Outra coisa estranha é o navegador utilizar o núcleo Chromium, acredito que se o conceito é destoar dos demais, já começou errado, utilizando a carapaça do Google Chrome.
O navegador também não possui sincronização com contas em nuvem. Nem própria e nem da Google. Eu utilizo o Chrome por causa da sincronização de todas as minhas informações (Agenda, Email, etc), uma vez que utilizo Android. Se o Vivaldi tivesse esta funcionalidade, que o Opera possui e o Firefox tem a sua própria ferramenta, pensaria em começar a utilizá-lo porque realmente gostei dele.
O Vivaldi Browser ainda precisa evoluir mais um pouco, esta versão 1.0.435.42 ainda possui falhas no principal quesito, desempenho. Mas tem futuro, pelo menos pra mim.
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