Existem lugares e experiências que sempre nos incentivam para um repeteco, uma continuação, até para degustar de uma forma mais gostosa e mais a vontade. E foi assim no sítio em Cândido Rodrigues (Clique aqui para ver o primeiro relato de acampada por lá), onde desta vez fomos com nossos amigos queridos e aproveitamos o feriado prolongado para comer em demasia, beber bastante cerveja e descansar como todo filho de Deus merece.
Desta vez tivemos a inestimável companhia de marinheiros de primeira viagem, meu irmão João Paulo e um casal de grandes amigos, o Victor e a Priscila, além da já “experiente” Carolis (carolinwonderlandblog).
Tudo que podia acontecer para “batizá-los” aconteceu. No primeiro dia ao anoitecer eu estava refletindo sobre tudo ter dado certo até então, ledo engano, o “batismo” foi a torrencial chuva que caiu sobre a região na sexta. Inundou uma das barracas e as demais ficaram úmidas, com poças d’água. Com planejamento, nos distribuímos e inutilizamos uma barraca na primeira noite, dormindo nas demais. Além disso, na noite de sexta durante a chuva, ficamos por mais de 1 hora sem energia. Logicamente que isso não impediu que mesmo no escuro continuássemos a churrasquear e beber!
No outro dia, fui acordado pelo barulho de rodinhos tirando água (da barraca inundada), eu e meu irmão (ele estava dividindo barraca comigo) ficamos fingindo que nada estava acontecendo, enrolamos por uns 20 minutos mas não teve jeito, tivemos que acordar. O duro é que quando olhamos no relógio eram ainda 6:40 da manhã! E já parecia ser no mínimo umas 9:00. Fazer o quê? Terminamos de limpar, remontamos e pronto.
Os três dias tiveram cafés da manhã reforçados, um dia tapiocas, outro pão com ovo e assim comemos literalmente bem, tudo sendo feito naquele fogareiro que ganhei e fiz um review aqui mesmo (cliquem aqui). Vale salientar que durou o fim de semana todo, fazendo arroz, macarrão, tapioca entre outras coisas, uma mão na roda literalmente.
O sítio eu costumo falar que é um lugar atemporal, a partir do momento que você fica nele, parece que o tempo e espaço brincam com você, pois nos deparamos com objetos considerados antigos (não sei nem se essa é a palavra correta) e ao mesmo tempo parecerem tão atuais. A casa também mesmo sendo antiga, é tão atual quanto as que hoje são construídas. Enfim, o rústico não é tão rústico a partir do momento que começa a viver ali. A verdade é que toda a área é tão aconchegante que te faz sentir em casa, mesmo que sua casa não tenha nenhuma semelhança com o lugar. Você não percebe o tempo passar.
Ficamos perdidos em uma linha temporal nostálgica que nos remetia as histórias de nossos antepassados, onde nos deparamos com fogão à lenha, mesa de bilhar de madeira maciça e contato direto com animais que cada vez mais está raro de ver nas cidades, como galinhas e vacas (vivas e não penduradas no açougue), maritacas, entre outros.

Olha quem apareceu chorando, foi o chorão! Uma graça, da outra vez foi o Jhonnye (que por sinal está gigante)
Demos sorte que era época de coco e abacate, conseguimos colher um monte, com uma ferramenta desenvolvida no modo gambiarra por mim (taco de bilhar, faca de serra e fita isolante).
Independente do lugar e o que acontece toda acampada torna-se inesquecível, e esta não poderia ser diferente, independente se tivesse ocorrido ou não algumas presepadas ou aventuras. O que surpreendeu foi meu irmão com 16 anos, que eu achava que ia ficar entediado ter corrido atrás a todo momento das coisas e curtir cada momento lá. Ora, montando as barracas, ora jogando um bilhar, ora um carteado (famoso “fodinha” que rende até um post sobre) ou na colheita. Ficamos todos surpresos.
Espero que tenham gostado deste relato. Não sei se lembrei de tudo que aconteceu este fim de semana, conforme for lembrando vou adicionando mais linhas de memórias. E nunca se esqueça, seja em camping estruturado ou no meio do mato, acampar é vida. Pra quê hotel 5 estrelas, se ao acampar estamos diante de infinitas delas?
Confiram outros relatos aqui!!!
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Realmente a leitura dessa resenha faz com que desperte uma curiosidade fora do normal pra querer conhecer e experimentar …
Que delicia de ter sido tudo ….uuuaaaalllllllll
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Pega um fds prolongado e faça isso, pode ser em qualquer lugar, desde o mais top ou qualquer área de lazer ou sítio, vale muito a pena!
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Bom, diversão é o que não faltou.
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Opa amigo, normalmente estes “rolêzinhos” mesmo quando ocorrem imprevistos tornam-se engraçados e inesquecíveis! Pode ser o lugar mais simples de todo como este sítio, o que vale são as pessoas que estão conosco sempre!
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Tenho certeza que foi divertido. Dá pra ver.
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