Rezenha Crítica Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar 2017

Literalmente nadando contra a correnteza de críticas negativas e atravessando pelo vale das sombras dos ditos “haters” sem temer fui assistir ao quinto filme da franquia de Piratas do Caribe, e olha ainda bem que não fico muto atrás de críticas de certos portais ou sites já consagrados, envolve-se muito interesse e acesso a regalias promocionais das distribuidoras. Confiram a “rezenha” crítica de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar.

Muito do que se falava era em virtude da frustração do quarto filme, realmente abaixo do esperado e com um 3D adaptado vergonhoso. O trailer do quinto eu confesso, era desanimador, com efeitos e cortes que pareciam  terem sido feitos por mim, um editor amador além do temeroso 3D que era prometido para este quinto filme, além do já desgastado casal engraçadinho e bonitinho que enfiam em todo filme.

Fora isso, temos uma obra muto bem dirigida, com os efeitos especiais arrumados para o filme (ou disfarçados com a escuridão do 3D, ainda bem) e um elenco galático. Falando em elenco, eu estava ansioso para ver o Javier Bardem como vilão deste Piratas, afinal, ele já provou ser um excelente ator, seja como mocinho (nem tanto mocinho assim em Biutiful) ou vilão (Onde os Fracos Não Tem Vez e 007). E não me decepcionei, mas como um bom crítico, acho que tivessem aumentado um pouco a censura do filme, ele como um capitão “meio espanhol” poderia ter sido mais sanguinário e mais fodolento hehehehe… Holla!? Jack!

Muitos criticaram a atuação do Johnny Depp, eu discordo, ele está para Jack Sparrow assim como Charlie Sheen sempre foi para Charlie Harper, é algo que jamais vai sair dele, a vida imitando a arte ou vice versa, poucos conseguem esta façanha. Acho eu que foi uma das performances mais divertidas dos 5 filmes da franquia.

O filme possui algo já característico da série, uma trilha sonora envolvente unido a várias sequências muto bacanas, bem o estilão cine pipoca mesmo, e isso me agrada, desde que seja bem feita, como é o caso. Cenas memoráveis como a do Kamikaze guilhotina, o roubo ao cofre da cidade e como o navio do Salazar destrói seus inimigos são muito bem pensadas.

Acho desnecessário os casais enfiados goela abaixo, tudo bem que a na linha temporal é crível termos um filho de Will Turner, mas ficou estranho porque teoricamente era para termos um Jack Sparrow grisalho levando em conta a idade do “menino” e talvez esta fórmula repetida que deixam as pessoas bem frustradas, inclusive o blogueiro que vos fala. Só de imaginar um filme com um personagem que não precisa de muita coisa como Jack Sparrow e um vilão interpretado por Bardem, se criada uma boa história de caçada como o filme faz não precisava de muita coisa não, os caras levam o filme nas costas, sem contar o midiático Capitão Barbossa que novamente roubou a cena, ator muito intenso e com peso artísticos sensacional!

Existem três observações que merecem ser ressaltadas:

A primeira é a interessante caçada de tesouros que fazem parte de muitas mitologias, serve de aprendizado ou instiga a curiosidade de muita gente para pesquisar sobre, muito parecido com o que Dan Brown faz em seus livros (Código da Vinci, Anjos e Demônios, Inferno e entre outros)

A segunda é… NÃO SAIA DA SALA, tem cenas pós créditos!

E a terceira é uma pergunta, o jovem Sparrow é o próprio Depp rejuvenescido por computação gráfica?

Minha nota é 3/5.

E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.

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