Dedicada a uma pessoa que apresentou-me este “poeteiro” da literatura brasileira em uma fase onde eu caminhava sozinho pelo pântano da tristeza infinita e que infelizmente “não está mais entre nós”. Seus textos são como muitas vezes costumo pensar, o amor pode ser demonstrado de várias formas, inclusive com o ódio, não que seja o caso, óbvio que não, esta apenas uma divagação deste caixeiro viajante, blogueiro divagador e romântico incurável.
Posto aqui algumas das inúmeras formas de amar, todas traduzidas por Manuel Bandeira. Há algum tempo havia compartilhado convosco o texto “Quero ir à Pasárgada” do mesmo autor, outro lindo texto.
O IMPOSSÍVEL CARINHO
“Escuta, eu não quero contar-te o meu desejo
Quero apenas contar-te a minha ternura
Ah se em troca de tanta felicidade que me dás
Eu te pudesse repor
Eu soubesse repor
No coração despedaçado
As mais puras alegrias de tua infância!”
O ÚLTIMO POEMA
“Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.”
NÃO QUERO
“Não quero amar,
Não quero ser amado.
Não quero combater,
Não quero ser soldado.
Quero a delícia de poder sentir
as coisas mais simples!”
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