Sabe aquele ditado que um gesto ou olhar pode corresponder mais do que mil palavras? Poderíamos resumir assim Um Lugar Silencioso, imergindo-nos em uma miscelânea de sensações que só excelentes filmes conseguem, mesmo sem pronunciar muitas falas. Confiram a “rezenha” crítica de Um Lugar Silencioso.
Uma família vive numa casa de campo, em absoluto silêncio e se comunicando através de sinais, na tentativa de sobreviver à ameaça de amedrontadoras criaturas (que lembram inclusive o Demogorgon de Stranger Things) atraídas pelo som.
Um ponto extremamente positivo do filme é não perder tempo no começo, meio ou final querendo explicar a origem dos monstros, simplesmente surgiram e fuderam com a porra toda no planeta, matando milhões de pessoas e as que sobreviveram não sabem como enfrentá-las até então.
Você fica quase dez minutos sem nenhuma fala e quando ouve algum barulho, por mais ingênuo que seja, afinal era de um aviãozinho de brinquedo, a obra já te agarra com todas as forças ali tamanha a tensão do momento, deixando qualquer um com o cú na mão a cada barulho, por menor que seja.
Com essa premissa o filme desenvolve-se com uma duração honesta e com cenas extremamente tensas… Vários sustos são tomados em virtude desta tensão, todos ficam na expectativa de algum barulho mas quando acontece o susto é inevitável, mas nada forçado.
Apesar de alguns momentos que se formos pensar bem não deveriam ter acontecido de tão bobos, o roteiro original e a excelente direção omitem estes pequenos deslizes que não influenciam a qualidade, pelo contrário, alguns estão ali como um mal necessário. Não confunda-se, Um Lugar Silencioso traz consigo não apenas terror gratuito, mas uma carga dramática incrível com a família protagonista, onde você fica se perguntando durante o filme todo se o amor e carinho que você transmite a alguém, esta mesma pessoa sabe disso. Muito interessante.
Iria assistir de novo? Sim, com certeza!
Minha nota é 5/5.
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Também gostei bastante! Assisti no cinema e foi muito interessante perceber como o público da sala também evitava fazer barulho durante o filme… como se o silêncio também valesse para nós. Achei incrível!
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A experiência conta muito, parabéns. Pena que não pude ir ver no cinema!
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Eu assistir e gostei. Adorei seu comentário: “fuderam com a porra toda no planeta”.kkk
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kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Segue aí amigo do WordPress!
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Ja estou seguindo.
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Valeu uhul!
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Oies! assisti esse filme e quase tive um ataque de nervos, PQP!!! Não é dos meus gêneros favoritos pq eu odeio levar susto, mas adorei o filme, apesar de achar o lance da gravidez meio forçado hahaha.
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Ele é muito tenso, mais do que assustador. A gravidez não foi forçada porque era pra nós, meros telespectadores ficarem pensando em como iriam fazer para a criança dar a luz. A única pergunta que fica é, se sabiam sobre os sons como foram fazer um neném me mio ao caos?
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Sim, tbm achei muito mais tenso e sufocante do que assustador, e sim, o que achei forçado em meio à gravidez foi justamente por isso como não se precaver em meio ao caos e depois de ter perdido um filho pequeno…
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Kkkkkkk
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