Rezenha Crítica Better Call Saul

Better Call Saul Ou É Melhor Ligar para o Saul, se você nunca ouviu falar é uma série que iniciou-se do desmembramento do arco de outra série ainda mais épica, Breaking Bad. Esta sim, até uma criança que nasceu após 2010 já ouviu falar. Esperei 3 anos para “rezenhar” sobre ela pois temia e não conseguia identificar o caminho que Better Call Saul poderia tomar, se iria tornar-se algo independente com suas próprias qualidades fazendo-nos esquecer de sua progenitora ou ficaria agarrada como um chato de Vagina às suas raízes. Pois bem confiram minha “rezenha” crítica de Better Call Saul.

A série frusta e surpreende muita gente desde sua primeira temporada. Aos que esperavam uma pegada Breaking Bad podem ficar meio frustrados, já os mais pessimistas e receosos surpreendem-se com uma série que parte para o lado profundo do direito e todos os conflitos e obstáculos que “Jimmy  Sabonete” precisou passar para tornar-se advogado e continuar advogando contra a vontade de seu irmão Chuck.

A tangente e não menos importante é Mike Ehrmantraut, “o CARA que conhece o CARA”, que traz consigo o peso e artimanhas que nos fazem inspirar ares de Breaking Bad. Em paralelo por quase toda série acompanhamos a história de ambos, Saul e Mike, quase não se encontram, fora um ou outro serviço que acabam fazendo juntos.

E para mim a partir do momento que começamos a notar este paralelo é que a série toma forma e além da qualidade de edição e fotografia vai encorpando e tornando-se uma PUTA SÉRIE, sabe por quê?

Imagine um advogado que tem de tudo para seguir os meandros do ofício e fazer sempre o que a lei impõe, ser correto entretanto visando caminhos mais fáceis para s toma decisões muitas vezes precipitadas e um outro cara, ex policial que durante o dia tem um emprego simples e acima de qualquer suspeita e durante a noite envolve-se com tráfico de drogas, venda de prescrições médicas e homicídios sempre busca a solução mais correta e transparente possível, mesmo que seja mais complexa do que outras possibilidades. Este tipo de “balança das decisões” que encanta a série e te deixa com os olhos fixados na tela.

Em contrapartida a terceira temporada temendo uma debandada de seus fãs resolveu finalmente inserir ainda mais o ambiente Breaking Bad nela, não que isso seja ruim, na verdade era inevitável uma vez que a série começou aproximadamente 10 anos antes de sua progenitora. Então prepare-se para fortes emoções e muitos fan services.

Ah! E hoje sai o 8º capítulo da 3ª temporada, gostei desta forma que o Netflix arranjou para disponibilizar sua série, não soltando tudo de uma vez e também não soltando um a cada semana.

Minha nota é 4/5.

E você já assistiu a série? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.

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11 comentários sobre “Rezenha Crítica Better Call Saul

  1. Eu já elogiava o Bob Odenkirk (Saul) desde Breaking Bad. De início aparentava ser somente um “alívio cômico” para a série… mas a forma como ele se articula e comunica em prol dos seus interesses (e dos seus clientes) foi demonstrando nitidamente o talento deste ator e gerou um carisma imenso para o personagem, que se tornou tão brilhante quanto os protagonistas de BB. Por fim, daria a mesma nota que vc atribuiu, nota que pode aumentar conforme o enredo for amadurecendo.

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