Rezenha Crítica A Múmia 2017

Pelo bem ou pelo mal, concordando ou não com estes remakes lá estava eu na sessão de A Múmia todo pimposo ontem para ver o “Tio Cruise” abocanhar mais uma franquia de sucesso e correr como se não houvesse amanhã. Confiram a “rezenha” crítica de A Múmia.

A Universal está seguindo tendências, e assim como a Marvel e a DC que estão lançando seus filmes com o objetivo de interligar tudo em um só universo, como por exemplo Os Vingadores (que já ocorreu) e a Liga da Justiça (que um dia sai), o “Dark Universe” como a Universal passou a chamar este projeto deu seu pontapé inicial com este ensosso remake de A Múmia. Neste universo ainda teremos Frankstein, Drácula, Homem Invisível, A Noiva do Frankstein, Corcunda de Notre Dame, Fantasma da Ópera e Lobisomem, estes são alguns dos mais aguardados. Não sei terá um final feliz esta missão da Universal, mas quem sou eu né? Só nos resta aguardar.

Voltando A Múmia de 2017, independente de Brendan Fraser estar gordo e fora dos holofotes por diversos fatores, ele deveria estar neste filme e a obra ter sido tratada como um quarto filme da franquia e não um remake. Não que o filme seja ruim, não é, entretanto teria mais lógica da forma que este A Múmia desenvolveu-se nos seus 110 minutos.

Se colocarmos lado a lado há um contraste visual, daquela trilogia filmada em tom sépia amarelado bem cara de deserto somos jogados ao ambiente bem “dark” com muitos níveis de sombras, até o deserto que poucas vezes aparece aparenta estar sendo governado pelas sete pragas ksksksks. A única coisa que reaproveitaram foi o livro dos mortos que aparece em uma fatídica cena onde ele é usado como arma de combate ksksksksks, eu só sabia porque tinha lido antes esta “curiosidade”.

O elenco é galáctico, com Tom Cruise, Russell Crowe, a maravilhosa e queridinha Sofia Boutella, a loirinha gracinha Anabelle Wallis e o atualmente inesquecível Courtney B. Vance (eterno advogado Cochran de American Crime History, confiram “rezenha”) entretanto nada é perfeito e a obra derrapa na direção, com um diretor até bem intencionado e que conseguiu boas cenas de ação e momentos cômicos, mas com pouca bagagem, o que é notável este peso no decorrer do filme, pois ele não se sustenta e disfarça muita coisa com a escuridão da edição e o tão odiado 3D lixoso.

Em suma, é um filme pipoca, compensaria assistir se pagasse menos e não fosse 3D, mas ainda sim cumpre seu papel de entretenimento.  Ponto para Jake Johnson, ator que interpreta Chris Vail amigo do personagem principal de Tom Cruise, Nick Morton. Não sei se escolheram tão bem o dublador, mas além do personagem ser engraçado a voz brasileira também era.

E volto a repetir, se assistirem o filme vão concordar comigo, faria muito mais sentido Brendan Fraser como protagonista e a Universal ter levado o filme como uma continuação e não remake. Não adianta termos um Tom Cruise peladão correndo para todo lado desesperado batendo em um Russell Crowe zoado e uma Sofia Boutella regaçando geral se aquela “liga” que a trilogia conseguiu tão bem não tiver. Para um primeiro filme deste universo que estão criando começou meio derrapando.

Minha nota é 3/5.

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5 comentários sobre “Rezenha Crítica A Múmia 2017

  1. O trailer foi a chave para captar o espectador, dói que seu conteúdo não seja o melhor. Na minha opinião, não foi o melhoramento da história, mas admitir que o que é salvável é Sofia Boutella, ela sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Seguramente o êxito de atriz Sofia Boutella deve-se a suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Sempre achei o seu trabalho excepcional, sempre demonstrou por que é considerada uma grande atriz, e a sua atuação é majestuosa.

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