Rezenha Crítica Guardiões da Galáxia Vol. 2

Uma das poucas franquias de super herói que virei fã e que estava ansioso pelo lançamento de uma continuação, ainda mais sabendo que o eterno Rocky Balboa, Sylvester Stallone, estará presente e até o seu lançamento sua atuação permanecerá como um segredo trancado por sete chaves. Confira a rezenha crítica de Guardiões da Galáxia Vol. 2.

O que falar deste filme? São muitas coisas a processar em virtude de toda a velocidade que o filme transcorre durante seus 136 minutos de duração e mais os famosos pós créditos (e bota pós créditos nisso, fique até a última letra dos créditos, serão muitos… mesmo).

A minha expectativa inicial (como já havia adiantado) era sobre a participação de Sylvester Stallone no filme, que foi cirúrgica (poderia ter aparecido mais, entretanto já fiquei em “danger” nos poucos momentos que apareceu, principalmente no mais crucial próximo do fim, uma das cenas mais lindas que já vi no cinema), e veio para mostrar a infinidade de histórias que poderão ser criadas a partir de agora. Afinal ele não poderia ser outro personagem que não fosse Stakar, o líder dos saqueadores intergalácticos, meio que até uma homenagem a outro personagem contemporâneo e famoso de sua carreira, Barney Ross, o fodolento líder dos Mercenários, achei essa “referência” sensacional, e a expectativa que ele seja um dos futuros protagonistas na já aguardada sequência de Guardiões chega a um nível incalculável.

Guardiões da Galáxia é uma franquia que surgiu para ser como o universo, possuir uma infinidade de situações e cenas que fogem da realidade e aquela chatisse de trazer o super herói para a realidade da população. A vida por si só já é chata e tenebrosa para muitos, ai você adiciona muita violência e seriedade em algumas franquias, bom se não ter a mão de um bom diretor, já sabe né. E o contrário também, não adianta ser um personagem com uma determinada carga dramática nas costas e transformá-lo num circo paçoquinha, cheio de cores, que também pode estar fadado ao fracasso.

O diretor James Gunn acertou em cheio na sua fórmula inicial, entretanto não limitou-se em apenas fazer mais do mesmo como muitas sequências costumam fazer, infelizmente. Aqui conseguimos notar que ele contou com uma equipe de roteiristas extremamente fumada na maconha e paralelamente criativa. Se analisarmos, o primeiro longa superou todas as expectativas que até então eram baixas e subestimadas (foi mais fácil), o volume 2 estava com a  expectativa geral da nação no ápice e tanto na saída do cinema como nos sites que costumo visitar, o entusiasmo perpetuou por toda rede após as sessões de estreia, ou seja, conseguiu superar algo que já estava muito difícil alcançar, que para muitos “especialistas” no máximo conseguiria equiparar a experiência com a expectativa, ou seja, a situação era ainda mais complicada.

O filme conta com um elenco “galáctico” (trocadilho oportuno) uma vez que conta com nomes do quilate de: Chris Pratt, Zoe Saldana, Kurt Russel, Sylvester Stallone e as vozes de Vin Diesel e Bradley Cooper, sem contar muitos outros aqui não citados.

Como já adiantei o filme já começa numa pegada alucinante com uma trilha oitentista que conquistou os fãs da franquia, e claro, o personagem mais carismático dos últimos tempos, Groot dançando ao som delas. E daí em diante é uma ação alucinante sem perder a direção. Há um roteiro cerebral, onde resolve-se muitos questionamentos, criam-se outros e alguns ciclos fecham com o volume 2 sem deixar pontas.

Baby Groot roubou a cena, toda hora você ria ou ficava com dó. As expressões foram incrivelmente projetadas, ficaram muito reais, os olhares, e no cinema todos vomitavam arco íris quando ele surgia.

A única coisa que me incomodou foi o excesso de drama de alguns arcos de personagens, que na minha humilde opinião foram desnecessários, inseriram uma carga desproporcional de drama em momentos inoportunos do filme. Fora isso, é risada e adrenalina do começo ao fim. Consegui identificar muitas referências de clássicos nostálgicos, principalmente as que se referem ao Guia do Mochileiro das Galáxias (fique atento, são discretas).

Felizmente pude ser agraciado com uma das sequências mais emocionantes e maravilhosas dos últimos tempos no cinema.  O final nos guarda uma homenagem que emociona, ainda mais quando descobrimos algumas motivações durante o filme de alguns personagens, e que me fez lembrar muito o final de O Exterminador do Futuro 2, sem maldade, mesmo com os óculos 3D foi difícil esconder as lágrimas.

Este é aquele filme que fará eu ir novamente no cinema conferí-lo, porque vale cada centavo, conseguiu reinventar-se na própria fórmula e superou-se. Desculpem se ainda sim acabei soltando algum “spoiler”, juro que foi involuntário.

Guardiões da Galáxia Vol. 2 traz consigo inclusive algumas citações e mensagens que devem ser levadas em conta, principalmente sobre a amizade, àquele famoso ditado sobre Deus escrever certo por linhas tortas e claro, a importância de quem está ao nosso lado, pois na maioria das vezes procuramos por algo que sempre esteve ao nosso lado.

Minha nota é 5/5.

E você o que achou do filme? Conte-nos para saber sua experiência. O seu comentário é a alma do Blog.

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4 comentários sobre “Rezenha Crítica Guardiões da Galáxia Vol. 2

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