Rezenha Crítica MAD MAX – Estrada da Fúria 2015

Confira em singelas e cruas palavras tão quanto esta franquia é conhecida, a resenha sobre este novo filme do MAD MAX  e como me senti indo ao cinema assistir finalmente um filme de ação como tem de ser feito. MAD MAX é sim, tudo isso que esperávamos e é tudo e muito mais aos que se sentiram surpreendidos e não davam 1 REAL para o filme ou desconheciam até então a franquia.

Em 25 anos de existência e 15 anos de experiência indo ao cinema, MAD MAX é sem dúvidas o filme que eu sempre quis poder ter assistido no cinema um dia. Enfim consegui poder ter a mais absoluta experiência do que é um filme te surpreender e te deixar ensandecido dentro da sala de cinema. Sensação igual a antigamente onde as pessoas surpreendiam-se com efeitos especiais ou o próprio enredo dos filmes, neste caso pós apocalíptico.

Eu particularmente torço o nariz e costumo não assistir remakes ou rebooties, mas algo saçaricava-me a ir conferir este, e olha, não me arrependi. Para se ter uma ideia ao  ver o trailer pela primeira vez tinha curtido, tanto que me fez re-assistir aos três primeiros para entrar “na pilha”, e quando revi o trailer fiquei louco, sabia que este quarto filme seria sensacional.

A trilha do filme orquestrada mixada a arranhadas de guitarras e metal mostram para o que o filme veio logo de cara.

Os carros que fazem parte da epopeia desértica também chamam atenção, assim como os demais filmes da franquia sempre traziam, os famigerados “Muscle Cars” todos tunados e nitrados do jeito que se daria para “tunar” e remendar os carros batidos em um mundo devastado pelas guerras civis em busca de água e combustível.

Ah, você se surpreendeu com o nível de epicidade das perseguições automotivas dos filmes da série Velozes e Furiosos? Pois nenhum dos sete chega no nível, aliás se fosse comparar Velozes e Furiosos não passariam de coliformes fecais das loucuras que Miller promoveu em sua OBRA PRIMA, levando em conta ainda que estamos diante não de belos carrões esporte importados, mas de restos de carros enferrujados misturados com tanques de guerra, armados com canhões, lança-chamas e um bando de sujeitos pendurados jogando lanças explosivas. E pra completar, no topo de um destes veículos, tem um sujeito deformado tocando uma guitarra distorcida e que solta fogo diante de um paredão de amplificadores Marshall (Brinks com a marca), para fazer uma trilha heavy metal para os bárbaros da estrada.

Vale destacar que o ator do primeiro vilão da franquia, Hugh Keays-Byrne, volta pra ser o Immortan Joe. A produção e diretor juram de pé juntos que não são o mesmo personagem dos dois filmes (Nem teria como, cronologicamente falando, já que ambos MAX têm a mesma idade), mas que fica aquela sensação conspiratória dos fãs, que foi essa a intenção do diretor, e só quem assistiu a todos vai “sacar” o porquê.

Outra curiosidade para os fãs, curiosos e carentes de filmes de ação, Mad Max foi o pioneiro em criar um ambiente pós apocalíptico em sua sinopse, onde  a humanidade luta pela sobrevivência e guerreia por bens preciosos como a água e combustível, e é mostrado o que a humanidade é capaz de fazer para sobreviver em meio ao caos. Depois de Mad Max muitos filmes começaram a rodar em cima deste tipo de tema.

Ainda bem que pude conferir ao lado de meus melhores amigos. Preciso ir repetir a dose de sessão, digerir e degustar novamente. Porque coisa boa deve ser repetida incessantemente. E claro, sair de lá “pilhado” e ensandecido como sai ontem, dia 14/05/2015, um dia que não vou esquecer jamais.

 

Nada melhor que uma guerra no meio do deserto e ter o seu súdito dixavando na guitarra para dar aquele "clima"... rs

Nada melhor que uma guerra no meio do deserto e ter o seu súdito dixavando na guitarra para dar aquele “clima”… rs

 

8 comentários sobre “Rezenha Crítica MAD MAX – Estrada da Fúria 2015

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  8. Também saí pilhada do cinema. Depois que saí de lá, ainda sentia choques de adrenalina perambulando pelo meu corpo num vai e vem frenético e alucinante ahaha.
    Muito feliz em ter assistido um filme com tamanha perfeição e sincronia de efeitos, personagens e muito rock and roll.
    Longa vida ao MAD MAX!

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